A empresa brasileira de congelados e frigoríficos Friozem está a explorar o mercado local, com vista a conseguir um investimento de cerca de 7 milhões de dólares, informou o Ministério da Indústria e Comércio (MIC).
Para o efeito, o diretor da empresa, Fábio Fonseca, reuniu-se com o Ministro da Indústria e Comércio (MIC), Javier Giménez, e com o Vice-Ministro da Rede de Investimento e Exportação (Rediex), Rodrigo Maluff, a quem informaram que o a empresa planeja expandir os negócios, estabelecendo toda a infraestrutura necessária para garantir uma cadeia logística de primeira classe para potenciais clientes.
A este respeito, o vice-ministro da Rediex explicou que os dirigentes da empresa estão, neste momento, em meio a um processo exploratório, e que já visitaram Ciudad del Este e Assunção, para analisar a área onde ingressar, além à procura de uma carteira de clientes, no mercado potencial, com quem assegurar contratos. “Minerva Foods, Kibon (sorvetes) e outras, que hoje estão no mercado paraguaio, já são clientes seus. Há muito potencial para eles fecharem esses contratos e virem construir”, disse ele.
A autoridade do MIC destacou que a Friozem é uma empresa que detém mais de 10% do mercado brasileiro de congelados e frigoríficos. “Estamos falando de 169 mil metros cúbicos de armazenamento em todo o Brasil em 10 localidades, e pretendemos expandir seus negócios para o Paraguai com um centro de distribuição para empresas que precisam armazenar produtos frios e congelados, como sorvetes, carnes, qualquer tipo de produto que necessita deste tipo de tratamento, de forma a garantir o correto armazenamento dos produtos que necessitam de manutenção da cadeia de frio”, explicou.
Sobre a entrevista realizada com o chefe do MIC, Javier Giménez, o vice-ministro Maluff mencionou que também discutiram créditos para o setor, e que a empresa estuda um mecanismo por meio do Banco do Brasil, para que a entidade bancária garanta, com os ativos que a indústria possui no país vizinho, um empréstimo no Paraguai, para a execução do projeto. “É uma ferramenta nova proposta pelo governo brasileiro, por meio do Banco do Brasil no Paraguai, e que facilita ser garantia no país de origem, desembolsar no país de investimento, como é o caso”, ele apontou.
Fonte:IP