A criptomineração legal “é uma forma inteligente de rentabilizar no curto prazo” a energia elétrica não utilizada pelo Paraguai, ao mesmo tempo que avança planos que permitem o desenvolvimento de indústrias com a utilização desta energia, disse o Ministro da Indústria e Comércio (MIC), Javier Giménez.
Ele lembrou que as fazendas de mineração de criptografia não são uma política industrial. No entanto, permitem-nos responder a uma situação real: o Paraguai utiliza hoje apenas 45% da sua energia correspondente proveniente das centrais hidroeléctricas de Itaipu e Yacyretá.
“Queremos que o desenvolvimento do trabalho e do emprego venha dessa energia”, disse ele em entrevista à Rádio Ñanduti. “Enquanto isso, a mineração de criptografia ainda é uma boa opção porque paga mais”, acrescentou.
A transferência de energia para o Brasil rende cerca de US$ 12 por MW. Enquanto a taxa especial ANDE para mineração de criptografia paga cerca de US$ 40 por MW. Ele enfatizou que a criptomineração não é uma indústria que gera empregos no país, mas também não é a exportação de excedentes de energia para o Brasil.
A ANDE está promovendo importantes operações contra estabelecimentos de criptografia que operam sem o pagamento da taxa especial correspondente, ou mesmo sem as condições que permitam o abastecimento normal aos usuários nas áreas onde estão instalados.
Até ao momento, neste ano, foram intervencionados estabelecimentos que geraram um prejuízo financeiro estimado em Gs. 13.000 milhões por mês , informou a ANDE.
Fonte: IP