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Justiça e Segurança

Porto Seco de Foz do Iguaçu bate recorde com movimentação de US$ 6,7 bilhões em 2023

Recinto consolida posição como o maior da América Latina no fluxo de caminhões

Publicada em 25/01/2024 às 09:29h | Foz ao Vivo 

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Porto Seco de Foz do Iguaçu bate recorde com movimentação de US$ 6,7 bilhões em 2023
 (Foto: RF)


O ano de 2023 registrou o maior movimento na história do Porto Seco, com a corrente de comércio desembaraçada superando em 3,27% o valor de 2022. O fluxo total atingiu US$ 6,7 bilhões (6.670.561.311,66), divididos em US$ 3,9 bilhões de exportações (US$ 3.992.081.284,19) e US$ 2,7 bilhões de importações (US$ 2.678.480.027). Comparativamente, em 2022, o Porto Seco de Foz do Iguaçu liberou US$ 6,5 bilhões, distribuídos entre US$ 3,7 bilhões em exportações e US$ 2,8 bilhões em importações. 

O Porto Seco de Foz do Iguaçu reafirmou sua liderança como o maior da América Latina em movimentação de veículos, com 176.090 caminhões liberados ao longo de 2023. 

A análise abaixo apresenta os pesos e valores totais das cargas de importação e exportação que ingressaram no Porto Seco de Foz do Iguaçu em 2022 e 2023, destacando os países de procedência/destino. 

Os quadros da sequência apresentam os valores totais das cargas de importação e de exportação que ingressaram no Porto Seco de Foz do Iguaçu em 2023, com o detalhamento do país de procedência/destino.

Analisando os dados de movimentação de cargas ocorridas no Porto Seco de Foz do Iguaçu em 2023, percebe-se que houve uma menor movimentação no fluxo de caminhões (-12,51%) quando comparado a 2022, quando foram liberados 201.262 e em 2023 foram liberados 176.090 caminhões. 

Fluxo de Veículos

Durante o ano de 2023 foram liberadas 89.367 cargas de importação, já em 2022 foram liberadas 113.699 cargas. Destes números, as cargas de procedência paraguaia foram 59.461 cargas em 2023 e 83.910 em 2022. Já, as de procedência Argentina, em 2023 foram 29.906 e 29.789 em 2022. Em relação às exportações, em 2023, foram liberadas 11.605 cargas com destino à Argentina, e 75. 118 cargas para o Paraguai, totalizando 86.723 cargas. Em 2022 os números foram 26.036 destinadas à Argentina e 71.527 cargas ao Paraguai, totalizando 87.563 cargas. Fazendo uma abordagem por país, o fluxo de caminhões, entre exportações e importações temos:

Com o Paraguai o fluxo totalizou 134.579 passagens, sendo 59.461 na importação e 75.118 na exportação, em 2023. Os números de 2022 foram 83.910 e 71.527, respectivamente entre exportações e importações, com o total de 155.437 caminhões.

Com a Argentina o fluxo totalizou 41.511 passagens, sendo 29.906 na importação e 11.605 na exportação, em 2023. Os números de 2022 foram 29.789 e 16.036, respectivamente entre exportações e importações, com o total de 45.825 caminhões.

Isso nos mostra que o fluxo de cargas realizado com o Paraguai representou 76,42% em 2023. Ou seja, um aumento de 7,07% em relação a 2022, que foi de 69,35%, relação ao total, ressaltando a importância do fluxo comercial com esse País. 

Outro aspecto observado é que em 2023, as importações representam 50,75% do fluxo de caminhões e as exportações representam 49,24%.

Produtos

Uma infinidade de produtos passa pelo Porto Seco de Foz do Iguaçu durante todos os anos. Em 2023, os principais gêneros exportados para o Paraguai foram cimento, fertilizantes, adubos e maquinários agrícolas; e para a Argentina foram veículos automotivos, peças e madeiras. 

Já as principais mercadorias oriundas do Paraguai foram grãos (arroz, trigo, milho, soja), carne, ferro e têxtil; e da Argentina vieram peixes, frutas, alho, azeitonas, feijão, farinha de trigo e celulose. 

O quadro abaixo ilustra as mercadorias conforme procedência ou destino:

Conforme os dados acima expostos, observa-se que Foz do Iguaçu vem se consolidando a cada ano que passa no segmento de logística e incrementando cada vez mais o comércio internacional que circula por este ponto de fronteira. Para contribuir para o desenvolvimento do comércio formal entre os países vizinhos, a Receita Federal do Brasil também tem o comprometimento com a fluidez, previsibilidade e segurança das operações dos intervenientes do comércio exterior, pelo programa Operador Econômico Autorizado (OEA). Ou seja, a Receita Federal do Brasil, busca cada vez mais a inovação com o escopo de atender de maneira mais eficiente os usuários do Porto Seco de Foz do Iguaçu.

Segundo o delegado da Alfândega da Receita Federal em Foz do Iguaçu, o auditor-Fiscal Paulo Bini, o novo Porto Seco de Foz do Iguaçu vai dobrar a capacidade de movimentação de cargas de exportação e importação na região da Tríplice Fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina, poderá receber até 1,5 mil caminhões diariamente, ante os pouco mais de 700 atuais e impactar e gerar mais agilidade no fluxo de caminhões e movimentação de cargas e ainda com a nova ponte Brasil/Paraguai vai acabar com os transtornos provocados pelo tráfego de caminhões pela região central da cidade de Foz do Iguaçu, gerando mais segurança para os habitantes e turistas e conforto para o caminhoneiro além de evitar a formação de filas de veículos na BR-277.

A previsão que a obra do novo porto seco esteja pronta no segundo semestre de 2025.

Fonte: Assessoria de Comunicação - ALF/Foz 




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