Os dois projetos que dão início ao processo de federalização do Hospital Municipal Padre Germano Lauck foram sancionados recentemente pelo Poder Executivo. Para chegar até esta etapa, a Câmara de Vereadores vem mantendo uma participação ativa. Antes da votação dos projetos enviados pela prefeitura para transformação da Fundação Municipal de Saúde em Autarquia, os vereadores realizaram audiência pública, criaram comissão em defesa dos funcionários e promoveram amplas discussões sobre o tema. Com a interlocução da Câmara, a aprovação ocorreu após consenso com as partes envolvidas, mantendo empregos e garantindo direitos.
Os parlamentares da Casa de Leis agiram em diversas etapas dos encaminhamentos realizados até o momento. Os debates, reuniões e audiências deram voz aos gestores, funcionários e a população. A votação aconteceu no dia 28 de março, com a aprovação das novas redações aos projetos nº 16/2024 (extingue a FMS) e o de nº 17/2024 (cria a AMS). A sanção dos projetos ocorreu no dia 5 de abril pelo prefeito Chico Brasileiro em ato realizado no Hospital Municipal.
A medida faz parte da preparação para a conversão do Hospital Municipal em Hospital Universitário Federal, que futuramente deverá ser administrado pela Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) e vinculado ao curso de medicina da UNILA (Universidade Federal da Integração Latino Americana). A mudança visa proporcionar maior investimento e melhorias de atendimento à população e atender ao curso de medicina da UNILA.
“É um grande avanço, o primeiro passo no sentido de conquistar o Hospital Universitário para a região. Agora a gente entra num período de transição e muito em breve estaremos com a autarquia pronta e os profissionais aqui estabilizados como servidores públicos”, comentou o diretor do Hospital Municipal, André Buriasco.
A vereadora Protetora Carol Dedonatti, relatora dos projetos nas comissões reunidas, falou sobre os benefícios da transformação: “O projeto vai manter os funcionários que já estavam na fundação e também vai gerar uma economia imensa para o nosso município”. Já a parlamentar Anice Gazzaoui, autora do pedido de audiência pública, comentou sobre a etapa do processo: “Foi criada uma comissão dentro do hospital, com todas as representatividades e essa comissão atuou de forma brilhante, atuante junto ao Poder Legislativo, até que se chegasse a um consenso”.
O presidente da Câmara, João Morales, concluiu: “Com certeza quem ganha é a cidade de Foz do Iguaçu. Com toda essa mão de obra especializada e já testada no município. Essa contribuição que nós vereadores fizemos e que hoje é realidade na nossa cidade”.
Fonte: CMFI