Para acabar com as despesas de aluguel, a Câmara de Foz do Iguaçu acelerou as tratativas necessárias para ter um novo espaço, mais adequado, com acessibilidade e outras melhorias para atendimento da população e redução de gastos. A atual estrutura do Legislativo é antiga, com graves problemas estruturais e não comporta mais as necessidades do Poder Legislativo. Para tanto, o presidente João Morales (União Brasil) iniciou uma série de reuniões técnicas. Nesta semana, em reunião das equipes técnicas da prefeitura e do Poder Legislativo, saiu a definição do espaço no futuro Centro Cívico onde será instalada a nova sede da Câmara.
A despesa anual com aluguel era em torno de R$ 500 mil e vem sendo reduzida com a entrega de uma parte do anexo da Câmara que funciona em espaço particular. “A proposta é ter um espaço adequado, com estacionamento, acessibilidade e as condições adequadas de trabalho. As nossas atuais instalações são precárias. Precisamos de local adequado, tal qual a prefeitura também está pensando em fazer. Acredito que estamos no caminho certo, sabendo da dimensão que temos para a Câmara, vamos conversar com o prefeito para fechar a área e startar o projeto executivo”, disse o presidente João Morales.
Na reunião, o secretário municipal de Obras, Cesar Furlan, afirmou: “Com essa área liberada, a gente conseguiu implantar o projeto, lapidar melhor e estamos com ele bastante avançado. O pessoal da Câmara tem condições de empreender e deixar um projeto ou mesmo que seja um prédio iniciado naquele local”.
Localização do terreno e fontes de recursos
O terreno de 9 mil metros quadrados, destinado à Câmara, fica na área cedida pela União para construção do futuro centro cívico. Está localizada entre a sede da Polícia Federal e o Porto Seco, nas proximidades da BR-277. Nas interlocuções recentes, o Legislativo já fez reunião com Itaipu, em que dialogou sobre possibilidade de apoio ao projeto e também está em conversa com o Instituto dos Arquitetos do Brasil, a respeito do projeto da construção.
Também como fontes de recursos a Câmara vem realizando cortes de gastos. Só em 2023 foram R$ 5,1 milhões. Outra possibilidade de recursos para a obra pode vir de parte da venda de lotes públicos que atualmente não cumprem a função social e causam transtornos nos bairros com matagal, lixo e criadouro de mosquitos. A Câmara aprovou lei autorizando a venda. São mais de 100 imóveis e uma parcela dos valores arrecadados pode ser destinada para o Novo Centro Cívico. Também há a proposta de o Município colocar à venda o atual prédio da Câmara que tem alto valor comercial e não atende as necessidades estruturais do Legislativo. Além disso, João Morales busca parceria com outros entes do Estado e da União.
Fonte:CMFI